La música brasileña es conocida por su diversidad y energía contagiosa, y las brasileñas no son una excepción. Este género musical abarca una amplia gama de estilos, desde el samba y la bossa nova hasta el forró, el frevo, el axé y muchos más. Cada uno de estos ritmos tiene sus propias características únicas, pero todos comparten la pasión y el espíritu vibrante de la cultura brasileña. La música brasileña es una invitación al movimiento y la celebración, perfecta para animar cualquier evento o reunión social.
Ana Cláudia Moura Pereira o sencillamente Ana Moura, es una cantante y compositora portuguesa. Nació el 17 de septiembre de 1979 en Santarém, Portugal. Ha sido reconocida internacionalmente. Fue la fadista más joven en ser nominada a un premio Dutch Edison. Es un preciado galardón, que otorga la industria musical holandesa. Continúa la rutina que aprendió desde que era niña. Todos los días canta y trabaja para mejorar su voz y su performance musical. Una voz calificada por los conocedores como profunda, poderosa, cálida y grave al mismo tiempo. Inconfundible. Una voz amplia en registro y con el vibrato propio de los buenos fadistas. Después de dos décadas, se ha convertido en una de las mejores fadistas de su generación. Entre sus canciones, destacan "Desfado", "Andorhinas" y "Día de folga". Niñez, Juventud y Vida Familiar Ana Moura nació en Santarém, una de las ciudades con más historia de Portugal. En esa tierra es muy común desarrollar amor por el fado. De niña, ...
E muito se espantam da nossa brancura entretanto,
E muito pasmavam de olhar olhos claros assim,
Palpavam as mãos e os braços e outras partes,
portanto,
Esfregavam de cuspo minha pele para ver se era enfim,
Uma tinta ou se era de estampa uma carne tão branca,
Vendo assim que era branco o meu corpo e a brancura de
então,
Extasiam e muito se pasmam de tudo em admiração;
E eramos brancos da sombra nascidos do mar pelas
naus,
Guiados pelos ventos do céu e pelo voo das aves;
Eles escondem as suas vergonhas cobertas de estopas,
E eram grandes e gordos e baços e enxutos, os pretos,
Pelas ventosidades confundem traseiros e bocas,
E tapam aqueles e estas cobram calafetos,
E os mais pardos lá vão quase nús, vão ao léu,
gabirus,
E de tetas até à cintura há mulheres crepitantes,
Tão desnudas meneiam na dança o seu corpo dançante;
E eramos brancos da sombra nascidos do mar pelas
naus,
Guiados pelos ventos do céu e pelo voo das aves;
E muito se espantam da nossa brancura entretanto,
E muito pasmavam de olhar olhos claros assim,
Palpavam as mãos e os braços e outras partes,
portanto,
Esfregavam de cuspo minha pele para ver se era enfim,
Uma tinta ou se era de estampa uma carne tão branca,
Vendo assim que era branco o meu corpo e a brancura de
então,
Extasiam e muito se pasmam de tudo em admiração;
E eramos brancos da sombra nascidos do mar pelas
naus,
Guiados pelos ventos do céu e pelo voo das aves; (2X)